Se não tivesse FORA DE MODA eu iria falar de AMOR.
Daquele amor sincero, olhos nos lhos, frio no coração. Aquela dorzinha gostosa, de ter muito medo de perder tudo. Daqueles momentos que só quem amou um dia, conhece bem. Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas, mas não para retê-las no egoismo material da posse, mas para doá-las no sentimento nobre de amar.
Se não tivesse FORA DE MODA eu iria falar de SINCERIDADE.
Sabe, aquele negócio antigo de fidelidade, respeito mútuo e outras coisas a mais. Aquela sensação que embriaga mais que a bebida, que é ter, numa só pessoa, a soma de tudo que, às vezes, procuramos em muitas. A admiração pelas virtudes, aceitação dos defeitos. É sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer sem direito de possuir.
Se não tivesse FORA DE MODA eu iria falar de AMIZADE.
Na amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem. O apoio, o interesse, a solidariedade de uns pelas coisas dos outros e vice-versa. A união além dos sentimentos, e a dedicação de compreender, para depois gostar.
Se não tivesse FORA DE MODA eu iria falar da FAMÍLIA.
Sim, Família: Pai, Mãe, Irmãos, Irmãs, Filhos, Lar. O bem maior de ter uma comunidade unida pelos laços sanguineos e protegidas pela bênção divina. Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação de energias.
Se não tivesse FORA DE MODA eu iria falar sobre algo como FELICIDADE.
Mas é pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo já está fora de moda e tenha dado lugar aos comodismos da civilização.
Ainda assim, gostaria que a sua vida fosse repleta dessas questões FORA DE MODA e que, sem dúvida, fazem toda a diferença.
Afinal, que mal faz em ser um pouco careta?!...
Sabe de uma coisa: Me sinto feliz por viver FORA DA MODA!..."
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